"Fazer voluntariado vale a pena não só para eles, como para

nós, e também para os outros, mas acabamos por ganhar muito com isso."
















terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O que é o voluntariado?

Sempre que falamos de voluntariado, temos a ideia de que é ajudar os outros, mas não é apenas isso: aqui vai uma definição mais completa do que é o voluntariado:
 "O voluntariado é a acção decorrente de uma decisão autónoma (não pode ser compulsória) da pessoa no sentido de contribuir, actuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso, para enfrentar problemas reais, na sua comunidade ou no âmbito social mais amplo. Ser voluntário é envolver-se numa acção solidária, disponibilizando, para consecução dos objetivos em pauta, parte do seu tempo, dos seus conhecimentos, da sua energia ou, mesmo, dos seus recursos”.  
(Da Fundação Educar Dpaschoal)

O que é um voluntário?

Como sabes, este blog pretende sensibilizar-te para o voluntariado. Contudo, achamos importante que tomes conhecimento de uma das muitas definições de voluntário, esta dada pelo Centro de Voluntariado de São Paulo:


“O voluntário é a pessoa que doa o seu trabalho, as suas potencialidades e talentos numa função que o desafia e gratifica em prol de uma realização pessoal”.
Se queres comprovar o valor de verdade desta definição já sabes: FAZ VOLUNTARIADO ;)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

AMI: Liga-te aos Outros

Hoje deixamos-te um desafio! ;D



A Fundação AMI vai lançar o concurso «Liga-te aos Outros», um projecto destinado a jovens (7º ano de escolaridade ou superior) com o objectivo de os incentivar a realizar actividades de voluntariado.
O concurso está aberto a todos os jovens que se encontrem a frequentar a escola, a partir do 7º ano. Os interessados deverão apresentar propostas para resolução, através de actividades de voluntariado, de problemas locais de que estes tenham conhecimento. Posteriormente, a AMI seleccionará três dos projectos e financiá-los-á.
Esta iniciativa pretende comemorar o Ano Europeu do Voluntariado, proclamado pela comissão Europeia, assim como o Ano Internacional da Juventude, proclamado pelas Nações Unidas.
Os projectos deverão ser submetidos até dia 11 de Março, e os resultados serão divulgados no dia 10 de Abril. A implementação dos projectos decorrerá até 30 de Junho de 2011.
Para mais informações consultem o site oficial.

in Fórum Estudante

Olá! :D
Numa das nossas (prolongadas) visitas à biblioteca da ESDAH, na qual gostamos de estar sentadas nos sofás a ler revistas ou jornais, deparamo-nos com esta reportagem na Fórum Estudante e, está claro, que se envolve voluntariado/ solidariedade nos interessa muito e queremos partilhá-la convosco.
Ora leiam lá! ;)

sábado, 22 de janeiro de 2011

"Don't Worry, Be Happy"

Hoje deixamos-te uma música que esperamos deixar-te bem disposto(a) e que te diga algo! :D
Lembra-te que para fazer alguém feliz é necessário que tu próprio(a) estejas feliz.

Don't Worry, Be Happy! ;)



Here is a little song I wrote
You might want to sing it note for note
Don't worry be happy
In every life we have some trouble
When you worry you make it double
Don't worry, be happy......

Ain't got no place to lay your head
Somebody came and took your bed
Don't worry, be happy
The land lord say your rent is late
He may have to litigate
Don't worry, be happy
Lood at me I am happy
Don't worry, be happy
Here I give you my phone number
When you worry call me
I make you happy
Don't worry, be happy
Ain't got no cash, ain't got no style
Ain't got not girl to make you smile
But don't worry be happy
Cause when you worry
Your face will frown
And that will bring everybody down
So don't worry, be happy (now).....

There is this little song I wrote
I hope you learn it note for note
Like good little children
Don't worry, be happy
Listen to what I say
In your life expect some trouble
But when you worry
You make it double
Don't worry, be happy......
Don't worry don't do it, be happy
Put a smile on your face
Don't bring everybody down like this
Don't worry, it will soon past
Whatever it is
Don't worry, be happy


by Bobby McFerrin

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Associação Cor é Vida

E agora fica a conhecer a Associação Cor é Vida...


Ha! Esta é a página no facebook da associação, visita: Cor é Vida

...e faz alguém feliz, hoje! :)

Entrevista a um voluntário

Olá! :D Hoje vamos publicar uma entrevista que realizamos a uma voluntária pertencente à Associação Cor é Vida e aqui fica um grande "obrigado" e um beijinho para ela... :)

Primeiro e último nome: Nathalie Costa.
Idade: 35.

Entrevistadora: Com que idade começou a fazer voluntariado?
Nathalie: Comecei com 16 anos, tirei um curso de socorrismo na Cruz Vermelha em França e lá ajudávamos os pobres, nomeadamente distribuindo roupas e alimentos a pessoas que viviam na rua e percebi que gostava e o quão importante era para mim ajudar as pessoas necessitadas, principalmente no campo emocional e psicológico. No entanto, quando vim para Portugal parei de o fazer durante uns tempos.

E.: Então, a principal motivação para fazer voluntariado foi ter-se apercebido do quão importante era para si ajudar as pessoas necessitadas?
N.: Sim, sem dúvida. Acho que esta característica nasce com cada um, está dentro de cada pessoa. Eu sentia necessidade de ajudar e procurar como fazê-lo, sair de casa, porque em casa as coisas não se fazem, temos nós que ir ao encontro delas.

E.: A que associação está ligada?
N.: Associação “Cor é Vida”.

E.: Porquê essa associação?
N.: Como disse, quando vim para Portugal estive parada um tempo. Entretanto, conheci a D. Manuela, a presidente da associação, e como sou contabilista convidou-me para ser tesoureira da associação. No início pensei em recusar pois a associação trabalha com crianças com cancro e “cancro” é uma palavra que só por si assusta e, para além disso, já tive casos na família e achava que não seria capaz, mas comprometi-me somente como tesoureira. Com o tempo, acabei por participar também nas visitas às crianças.

E.: É, portanto, um membro bastante activo?
N.: Como tesoureira, não trabalho muito uma vez que a associação não dispõe de muitos recursos financeiros. No entanto, no que toca às visitas ao hospital, vou cerca de uma vez por mês, mas há gente que vai semanalmente, mas a minha não mo permite pois também sou mãe, esposa, dona de casa... Claro que em certas ocasiões, como foi agora no Natal em que fui duas vezes, faço questão de ir mais do que uma vez.

E.: Sendo assim, considera difícil conciliar a sua vida familiar e profissional com o voluntariado?
N.: É como digo, tenho de ter tempo para a minha família, para os meus filhos e por isso não vou semanalmente, mas com esforço consigo conciliar. São duas horas por semana, duas horas não é assim tanto tempo, não custa a ninguém e também o hospital não fica assim tão longe da minha casa.

E.: A sua participação na associação exige-lhe despender de muitos dos seus recursos financeiros?
N.: Não, exige-me tempo e coragem, mas não gasto muito dinheiro para além das viagens que faço, pois, por exemplo, no Natal, em que doei brinquedos às crianças, aproveitei os brinquedos dos meus filhos e vou fazendo assim. Fazemos voluntariado mas não pensamos nos gastos não se pode pensar assim.

E.: Que tipo de actividades desenvolvem com e para as crianças? 
N.: Tentamos animá-los das mais diversas formas, por exemplo, música e pinturas; fazemos recolhas de brinquedos e temos uma voluntária que é psicóloga e se disponibiliza a dar apoio psicológico às famílias. Há crianças que estão lá tanto tempo que acabamos por conhecer as famílias. Por vezes, os pais deixam os seus empregos para se dedicarem aos filhos doentes e nós procuramos ver o que falta nas suas casas, fazemos recolhas de roupas, de brinquedos…inclusive, procuramos ir às suas casas e lá damos-lhes apoio psicológico e um bocadinho de alegria.

E.: O que sente ao fazer voluntariado e ao observar o resultado das suas acções junto dos necessitados?
Eu acho que quem faz voluntariado na associação não é muito…não é qualquer pessoa que consegue ir ao hospital e lidar com as situações complexas que nós vemos lá. Acho que quando vemos pessoas com cancro custa bastante então ver crianças e recém-nascidos com cancro não é imaginável. Quando se chega lá é assustador, mas também muito gratificante, tento esquecer o que vejo. É tão gratificante ver os pais… Os pais quando nos vêm ficam logo felizes, nota-se que eles querem uma palavrinha e, no fundo, não vamos só para ajudar as crianças mas também para dar uma palavrinha de conforto aos pais, apoia-los, se eles querem tomar um cafezinho nós ficamos com a criança. No fundo, são os únicos momentos que têm, pois durante a semana estão sempre lá e nós aparecemos no Domingo de manhã e eles parecem sempre estar à nossa espera. Nesse aspecto é gratificante, uma pessoa quando sai dali tenta esquecer aqueles problemas das crianças, mas fica com o seu sorriso e com o dos pais. Sinceramente, nunca pensei ser capaz de fazer aquilo que tenho feito, sempre achei muito bonito, mas muito difícil. Fui uma vez e fiquei uma semana chocada pelo que vi, mas consegui a fazer a minha vida e em casa não posso deixar de dar apoio à minha família.

E.: Que experiência mais a marcou?
N.: Marcaram-me crianças que estavam em fase terminal, crianças desfiguradas, com cancros na face…não foi o que mais me marcou, é o que mais me toca no coração porque os bebés, coitadinhos, não conhecem outra coisa que não o ambiente hospitalar. Muitas vezes nem existem tratamentos para os bebés ou crianças, mas eu, sinceramente, nunca quero saber se existe ou não, nem nunca pergunto qual é o tipo de cancro que uma criança tem ou como está a correr o tratamento, pois trata-se de situações muito complicadas e muitos dos casos nós sabemos que são crianças que não têm solução e eu não quero saber, não quero saber porque senão não consigo estar lá. É preciso ter um bocadinho de coragem e criar uma carapaça para nos defendermos porque muitas vezes não conseguimos deixar de pensar. Os casos que mais me marcam são quando as pessoas me dizem as idades dos filhos doentes e dizem 3 ou 5 anos, que são as idades dos meus filhos, esses são os casos que mais me marcam. Havia uma menina… Não vou contar, nem se deve contar aquilo.

E.: Que importância tem o voluntariado na sua vida?
N.: O voluntariado mudou-me como mulher e como mãe. Quando chego a casa tenho mais vontade de estar com eles, vontade de desfrutar da vida, porque realmente nós não damos valor à vida e quando vemos coisas assim ajuda-nos, dá-nos uma auto-estima muito grande e faz-me pensar que os meus problemas não são nada, há problemas muito maiores, não nos podemos queixar da vida. Porque muitas vezes as pessoa queixam-se de coisas pequenas. E fico contente quando eles me chateiam, quando eles gritam, quando eles correm…estão saudáveis e espero que continuem assim. Nunca me esquecerei que na minha lua-de-mel descobri que o meu marido tinha a diabetes e fiquei muito abalada, quando fui fazer voluntariado e desabafei com uma pessoa com a filha com cancro ela disse-me que isto não era nada, “a minha filha tem três anos e não sei quanto tempo de vida tem” e nunca mais me esqueci dessa pessoa.

E.: Pelo que considera que vale a pena fazer voluntariado?
N.: Se não fizermos voluntariado não damos valor à vida. Eu acho que se ganha muito. Quando se vê um sorriso, pensamos que não fazemos muito, mas saímos de lá com a auto-estima em alta. Saímos de lá e sentimos que conseguimos distrair a criança, dar um pouco aos pais…

E.: Pretende deixar-nos alguma mensagem em relação ao voluntariado?
N.: Eu acho que um voluntário faz muito. Fico satisfeita quando saio de lá e vejo as pessoas a virem ter comigo e a dizerem-me “obrigada”. Mas não têm que agradecer, são só duas horas num domingo, qualquer pessoa pode dar, não é nada, nada do nosso tempo. Eu trabalho, sou casada, tenho dois filhos…e não me custa nada, traz-me muito a nível pessoal e temos de o fazer do coração. Vale a pena, para eles, para nós, para os outros, mas nós ganhamos muito com isso.


Esperamos que tenham gostado e que a mensagem desta voluntária tenha tocado os vossos corações, sensibilizando-os para a prática de voluntariado. :)

1º Período: O Início

Neste post queremos pôr os nossos seguidores a par do nosso trabalho, isto é, dar a conhecer o trabalho que já realizamos, que, não sendo muito, é já um início! :)
No primeiro período, o que se pretendia na disciplina de Área de Projecto era a definição e a estrutura de um projecto a desenvolver ao longo do ano lectivo.
Seguindo esta lógica, nas primeiras semanas definimos o projecto “Cor é Vida” – O Impacto das Associações de Voluntariado e procedemos à sua planificação (objectivos científicos e práticos).
Depois desta importante etapa, procedemos à preparação do portefólio e ao estabelecimento de contacto com a Associação “Cor é Vida”, que veio a tornar-se o ponto de partida para todo o trabalho.
Logo após a resposta afirmativa por parte da associação quanto à disponibilidade para nos ajudarem, concluímos a definição do plano de trabalho e podemos preparar a apresentação de todo o projecto e do portefólio.
O nosso entusiasmo leva-nos a que estejamos a pensar em visitar a associação e os alvos do voluntariado, de modo a estabelecermos um contacto mais humano com o nosso objecto de estudo – até porque tínhamos como objectivo no trabalho de campo, a ajuda aos voluntários no seu acto de voluntariado.
O nosso grupo está disposto a trabalhar tão afincadamente como tem vindo a trabalhar, desenvolvendo o projecto científico e o trabalho de campo.
Abraços :)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Apresentação

Olá a todos! :)
Somos um grupo de quatro alunas do 12º ano, do curso de Línguas e Humanidades (12ºH) da Escola Secundária D. Afonso Henriques, pertencente ao concelho de Santo Tirso.
Este ano temos uma disciplina diferente daquelas a que estamos habituadas: Área de Projecto. Esta trata-se de uma disciplina de carácter prático com o objectivo preparar os alunos para a realização de projectos quer na universidade, quer na vida profissional que os esperam.
São os próprios alunos quem escolhem o tema do projecto que desenvolverão ao longo do ano lectivo e, naturalmente, este deve ser um tema com que os alunos estejam familiarizados de modo a existir uma maior facilidade na sua abordagem.
O nosso grupo considerou que ao termos de nos dedicar a um projecto ao longo de todo um ano, este deveria ser um projecto útil e interessante, de acordo com os nossos gostos. Decidimos que queríamos dedicar este trabalho, este ano lectivo, aos outros, isto é, àqueles que mais necessitam de ajuda.
Para além deste facto, devido ao ano 2011 se tratar do Ano do Voluntariado, chegamos à conclusão de que o melhor tema seria o próprio voluntariado.
Dentro do voluntariado, ao invés de nos centrarmos nos necessitados, decidimos centrarmo-nos nas associações e nos nobres voluntários em si, abordando o seu impacto não só junto dos alvos do voluntariado, mas também junto da comunidade - tomando como exemplo e ponto de partida a associação de voluntariado “Cor é Vida”.
Assim, definimos o projecto “Cor é Vida” – o impacto das associações de voluntariado.
O presente blog representa mais uma ferramenta de trabalho. Considerando que Internet é o meio que permite uma maior divulgação do nosso projecto e da nossa mensagem sobre o voluntariado, por ser acessível a todos, achamos de toda a pertinência criar um blog onde colocaríamos (colocaremos) as nossas conclusões, relatos, opiniões, etc., que resultem do que aprendermos com o trabalho científico e com o trabalho de campo (visitas a associações de voluntariado, prática de voluntariado, entrevistas a pessoas ligadas ao voluntariado, questionários realizados - o que seja que nos marque).
Como referimos anteriormente, o principal objectivo deste blog é divulgar a mensagem do voluntariado e apelar a todos que façam voluntariado ou, por outras palavras, ajudem quem precisa!
E como também nós precisamos da vossa ajuda, pedimos que deixem as vossas mensagens, comentários e que respondam às sondagens.

Para já, deixamos os nossos agradecimentos e um grande abraço! :)